Como trabalhar na Guiana Francesa

Como trabalhar na Guiana Francesa

Muitos brasileiros saem do país em busca de boas oportunidades de emprego no exterior. Um destino bastante procurado, inclusive, por quem mora no Amapá, Pará e Maranhão, é a Guiana Francesa, que faz fronteira com o Brasil. Lá, os trabalhadores recebem em euros, o que os atrai a fazerem a travessia, nem sempre legalizada. Para saber como trabalhar na Guiana Francesa confira as informações que o umComo.com.br separou sobre o assunto.

Passos a seguir:
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Embora a melhor forma de trabalhar na Guiana Francesa seja de forma legalizada, ou seja, com o visto para entrar no país, muitos dos brasileiros que atravessam a fronteira em busca de melhores oportunidades fazem isso de maneira ilegal. Hoje em dia, existem tantos brasileiros do lado de lá do Rio Oiapoque que, na capital Caiena, há até mesmo um bairro só deles, o Cabaçu, para onde vão grande parte dos imigrantes.

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Atualmente, o governo francês está trabalhando para legalizar, principalmente, os brasileiros ilegais que moram há muitos anos no país. Estimativas apontam que haja mais de 30 mil brasileiros vivendo ilegalmente e outros 20 mil que já estão legalizados. Por isso, o melhor é entrar no país de forma legal, com o visto que, embora possa ser bem burocrático de conseguir, é melhor do que se arriscar em uma vida clandestina, com medo de a qualquer momento ser deportado para o Brasil.

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O primeiro passo para conseguir o visto é acessar o site oficial da Embaixada Francesa (www.ambafrance-br.org.br) onde existem todas as informações sobre os documentos necessários para consegui-lo. É pelo site também que deve ser feito o agendamento do pedido de visto, sendo que no Brasil as cidades que possuem consulado francês são Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. No dia agendado é o próprio requerente quem deve se apresentar para solicitar o visto de turista e não informar que deseja trabalhar no país vizinho.

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Também é preciso pagar taxas, sendo que para buscar o visto depois de alguns dias, em torno de quatro dias, outra pessoa pode fazê-lo, desde que tenha uma procuração e que esteja com o comprovante de pagamento da taxa em mãos. Com o documento pronto, é possível comprar uma passagem de avião e seguir para a capital da Guiana Francesa. No entanto, a maioria das pessoas que atravessam a fronteira se dirigem até à cidade de Oiapoque, no Amapá, a 591 km da capital Macapá, e atravessam o rio de mesmo nome, em geral, por meio de voadeira, um pequeno barco a motor que leva os trabalhadores até a outra margem em 15 minutos.

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Quando chegam, deparam-se com uma mata fechada, tendo que atravessá-la até chegar à cidade mais próxima, Saint-Georges do Oyapoque. Existem os atravessadores, que ajudam quem chega à outra margem do rio a se dirigir até onde precisam ir, o que muitas vezes é negociado apenas no momento, ficando o brasileiro à mercê da proposta do atravessador. De lá, podem seguir para a capital Caiena, embora nem todos façam isso, optando pelos garimpos no interior do país. Nos garimpos, as mulheres conseguem emprego como cozinheiras ou no comércio, sendo que não raro precisam apelar para a prostituição.

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Em Caiena, as mulheres têm ainda a opção de trabalhar como doméstica na casa de famílias, sendo que muitos homens conseguem facilmente trabalho na construção civil. Existem relatos de muitos brasileiros que não se arrependem do que tiveram que passar, pois hoje estão bem de vida, mas essa não é a realidade de todos os aventureiros. Já para permanecer no país, depois que chegam de forma ilegal, eleas tentam conseguir uma carta de residência, que deve ser renovada a cada 10 anos, ou se naturalizar.

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